
O Ministério da Administração Interna suspendeu seis seguranças privados da discoteca Clube Vida, em Albufeira, que presenciaram as agressões a um cliente, no passado dia 3 de outubro, e nada fizeram para as impedir. De igual modo, as duas empresas para as quais trabalhavam ficaram proibidas de exercerem a sua atividade na discoteca.
O segurança que agrediu o cliente já havia sido anteriormente suspenso após análise do Departamento de Segurança Privada da PSP, que conseguiu identificar todos os funcionários de segurança privada que se encontravam presentes no local onde ocorreram as agressões.
A PSP refere que “após análise mais detalhada do Departamento de Segurança Privada da PSP, foi igualmente possível determinar que os funcionários de segurança privada referidos, num total de seis, presenciaram as agressões ocorridas, sem que tenham executado qualquer ação para as fazer cessar, como era e é a sua obrigação legal”.
No passado dia 20 de outubro a PSP propôs a suspensão da atividade dos seis seguranças e a suspensão parcial da atividade de segurança privada das duas empresas para as quais trabalham de forma a não afetar a generalidade dos trabalhadores que empregam.
O Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna decidiu, então, a suspensão parcial do título profissional de segurança porteiro (genericamente, de segurança privado em espaços de diversão noturna) aos seis homens, que ficaram proibidos de exercer a atividade na área geográfica do concelho de Albufeira.
As empresas de segurança privada, que empregam os funcionários ficaram proibidas de exercer atividade no Clube Vida.
“Estas decisões administrativas manter-se-ão até à sua revisão ou até conclusão do inquérito criminal e do processo administrativo em curso” conclui a PSP.