
Lisboa regista a queda menos expressiva numa Europa pintada a vermelho
A meio da sessão desta terça-feira, as praças europeias seguem a negociar no vermelho, com os principais índices a registar quedas. Lisboa é a que tem o recuo menos expressivo, de 0,14%. Por outro lado, Paris lidera as perdas, com um tombo de 2,79%.
O Stoxx 600, que agrega as principais empresas europeias, cede 1,58%, sendo que o setor do turismo é o que mais pesa no índice. Por outro lado, o dos recursos básicos é o único que segue a verde.
Os índices europeus registram já dois meses de queda, a mais longa sequência de perdas desde outubro de 2020, devido aos receios dos investidores em relação a uma política monetária mais apertada e à inflação crescente, com a invasão da Ucrânia pela Rússia a aumentar o sentimento negativo.
Mais logo, os investidores vâs estar atentos ao discurso do presidente norte-americano no debate do Estado da União. Amanhã e quinta-feira, as atenções voltam-se para Jerome Powell, líder da reserva federal dos Estados Unidos.
“A situação na Ucrânia está a demorar mais do que o esperado e a incerteza cresce, enquanto nos continuamos a focar na inflação e no crescimento”, adiantou Diego Fernandez, diretor de investimentos da A&G Banca Privada, em Madrid. “Hoje deve ser um dia de transição devido ao discurso de Biden e aos comentários de Powell mais no final da semana, embora, como vimos, qualquer notícia sobre a guerra possa provocar os mercados”.