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O português vai dar ghost

by caffeine
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O português vai dar ghost


Já lá vão uns bons anos desde a idade de ouro das abreviações, que, para muitos, calhou na adolescência (ou na pré – aquela idade maravilhosa em que, de repente, tudo se torna constrangedor). Talvez tenha sido uma coisa geracional, mas conversar cara a cara era um inimigo a evitar a todo o custo. Há uma tentação para culpar os millennials e a geração Zem vez da fase mais embaraçosa da vida, porque foram os que tiveram a seu favor o enorme privilégio de poder substituir a conversa pelos SMS – short message service. O “olá, como estás?” rapidamente passou a “td bem?”, o q simplesmente desapareceu do vocabulário para dar lugar ao k e começou-se a comer o máximo de letras possível – não pode haver desperdício de caracteres quando um SMS só tem capacidade para 160. Já para não falar do fator estilo, porque só usava frases completas quem não alcançava o conceito de que escrever com abreviações era um sinónimo de status social. Quem tivesse a coragem para se assumir como um dos miúdos fixes não era nunca apanhado a soletrar uma palavra, e quantos mais emojis primitivos tivesse uma mensagem, melhor. 

LOWKEY SALTY

Podia ter sido o anúncio do fim do português escrito como o conhecemos (não havia cá verbos com pronomes sequer – quem não se lembra do “tasse” em vez de “está-se”, que já de si abreviava um “está-se bem”, que é como quem diz “então, está tudo bem?”). Já os pais avisavam constantemente que os telemóveis eram a fonte de todos os males e tudo apontava para que fossem também a causa de morte da língua correta. Aliás, chegou ao ponto em que algumas expressões se começaram a infiltrar no discurso oral: quantas vezes fomos provocados com um ‘tecla 3’? 

Apesar dos avisos e da desilusão dos mais velhos, o português sobreviveu. Já passaram alguns anos desde o fenómeno dos SMS, mas parece que a crise da língua voltou com a Internet e as redes sociais. Desta vez, há mais um fator a acrescentar às abreviações: a globalização.  O inglês foi adotado como língua franca no ciberespaço e, quer queiramos, quer não, vamos acabar sempre por nos deparar com ela. 

É na Internet que esta influência é mais recente, mas o inglês não é novo para as culturas de um pouco por todo o mundo, seja através do cinema ou da música. E quais são as consequências? Por um lado, há o aspeto positivo da aprendizagem de uma segunda língua, mas por vezes deparamo-nos com o reverso da medalha, em que esta é cada vez mais dominante, mais ainda do que a língua materna. Matilde Gonçalves, investigadora do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, diz que “quer as redes sociais, quer a Internet, vão ampliar esse efeito de globalização”. Na prática, isto quer dizer que há uma “maior utilização de estrangeirismos”, porque “a influência vem daquilo que vemos e ouvimos”. Se passamos dias a fio a ver filmes de Hollywood, a ouvir música pop em inglês e até a ler literatura anglo-saxónica, é inevitável que o inglês se infiltre cada vez mais no nosso vocabulário. Aliás, Matilde Gonçalves conta que viveu “uma situação caricata” em que, numa aula de português, “um aluno não conseguia dizer a palavra ‘adolescentes’ em português, então só dizia ‘teenagers’”. Afinal, onde está a linha que separa duas línguas? 

A VIBE VIRTUAL

Mais do que os estrangeirismos que utilizamos on a daily basis (expressão totalmente intencional), o mundo das redes sociais está a tornar-se berço de um novo tipo de linguagem. Luzia Pinheiro, investigadora de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, explica que “o que se usa nas redes sociais é uma escrita de estilo oral que cria proximidade” e que “qualquer pessoa consegue compreender”. Mais do que isso, no ciberespaço, “o tratamento por ‘tu’ é muito comum e usam-se expressões que são comuns em várias línguas”. 

No fim, o produto final é uma linguagem que acaba por “criar laços”. Porquê? Porque “as redes sociais e a Internet encurtam distâncias”, diz Matilde Gonçalves, não só do ponto de vista virtual, em que nos podemos ligar a alguém em qualquer lugar no mundo, mas também no sentido em que “há um grau de proximidade ou de familiaridade entre as pessoas”. A investigadora explica que “formas de tratamento diferentes marcam distanciamento” entre os indivíduos – se alguma vez se deparar com o Presidente da República, talvez não seja boa ideia tratá-lo por ‘tu’ (ainda que lhe peça uma selfie), da mesma forma que seria estranho dirigir-se aos seus amigos tratando-os por ‘você’. Mas, nas redes sociais, “essa relação hierárquica de relacionamento entre as pessoas tende a ficar diluída”, o que faz com que haja “alguma ambiguidade entre o que é registo formal e informal”. Matilde Gonçalves aponta, no entanto, que “não devemos colocar no mesmo ponto o LinkedIn, que é uma rede social no âmbito profissional, ou YouTube e Facebook, que são redes de partilha de conteúdo”.

Os sinais de alerta surgem quando se torna cada vez mais difícil separar os dois contextos. Luzia Pinheiro diz que “a linguagem das redes sociais está a passar para o dia-a-dia, para a oralidade e para a escrita”. Nos mais novos (vá, para a geração Z), o vocabulário oral é, nesta fase, uma grande mistura de línguas. Num passeio por Lisboa, se tentar prestar atenção só por uns momentos a uma conversa entre jovens, mesmo que ao início possa ser difícil perceber se falam português de todo, é provável que se ouçam termos como ‘extra’, ‘shook’ ou ‘tea’ – e este último não tem nada a ver com chá, a bebida de inverno. 

A investigadora diz que pessoas “com 20 anos já usam com naturalidade certos termos, como ‘googlar’ ou mesmo ‘lol’ e ‘like’”. Mas isto não é um fenómeno exclusivo aos mais novos, até porque nas “gerações mais velhas, a partir dos 30 anos, que estão presentes nas redes sociais também já se notam alterações ao nível da linguagem”. No fundo, é um problema que vai afetar todos aqueles que “passam mais tempo online, a escrever e a interagir através do teclado do telemóvel”, mas que provavelmente terá um impacto ainda maior nos que ainda estão a aprender. 

Luzia Pinheiro diz que “atualmente, as crianças passam muito mais tempo nas redes sociais do que a ler livros e em contacto com as formas tradicionais de escrita”, o que vai, inevitavelmente, “afetar a aprendizagem, tanto a falar como a escrever, porque veem como está escrito nas redes sociais”, que está muitas vezes repleta de “erros ortográficos e abreviações”. Então, “já vão crescer neste outro tipo de linguagem mais coloquial e menos formal”. 

Mais do que a língua, que fica afetada só com a introdução de termos estrangeiros, as redes sociais trazem mais um desafio: os emojis. Haverá algo mais fácil do que escolher um boneco já predefinido para representar o que estamos a sentir? Sim, às vezes é difícil encontrar as palavras certas e as tecnologias fazem de tudo para nos facilitar a vida – o sistema operativo da Apple, o iOS, tem mais de três mil emojis ao nosso dispor. Para Matilde Gonçalves, “os emojis mostram o que nós queremos expressar, em vez de estar a escrever que estou triste ou entusiasmada”. 

A LÍNGUA DE CAMÕES HAS LEFT THE CHAT

Se calhar, há uns anos era possível distinguir com clareza dois estilos de linguagem diferentes: o oral e o da Internet. Cada vez mais há uma influência de “expressões típicas e curtas” na oralidade, e Luzia Pinheiro diz que, neste momento, “os dois estilos estão muito misturados e o processo talvez seja a fusão dos dois”. A transformação é cada vez mais evidente, mas muitas vezes acaba por ser interpretada não como uma mudança, mas como um declínio, uma perda daquilo que faz o português ser português. 

Ainda durante a escola, quase todos os professores acusavam os alunos de ‘não saber falar’ e sempre ficou a dúvida: estaria a juventude a destruir a língua? Para Luzia Pinheiro, não é bem assim, já que os mais jovens “utilizam um estilo de linguagem que já não é aquele modelo a que estávamos acostumados” e isso “dá a entender que eles não sabem falar, porque nós estamos a analisar sob o nosso padrão, de quando nós crescemos”. 

Já para Matilde Gonçalves, “não é tanto uma questão de influência, mas uma questão de adequação do contexto”. Numa mensagem no Whatsapp, uma frase pode estar recheada de abreviações e estrangeirismos (‘idk brb asap’ podia ser um código secreto, mas é linguagem de redes sociais em pleno), mas se calhar numa conversa falada vamos ter de adotar palavras com mais vogais. A investigadora diz que a influência de termos das redes sociais é, no fundo, “uma questão de plasticidade e de nos adaptarmos em função do contexto” – nunca num trabalho de faculdade ou num e-mail profissional fica bem escrever ‘FML’ se quisermos dizer que estamos frustrados. Para Matilde Gonçalves, parece ser fácil fazer essa separação: “Da mesma forma que nos dizem para não utilizar palavrões, nós sabemos que são usados, mas não pode ser em todos os contextos.” 

“A língua é um organismo vivo, então é enriquecida com palavras novas e outras que vão cair em desuso”, explica. Na realidade, quando foi a última vez que ouvimos (ou dissemos) termos como ‘ceroulas’, ‘janota’ ou ‘vossemecê’? Talvez vindo dos nossos avós ou das vizinhas mais velhas, mas a verdade é que estas são palavras que praticamente já não se usam – foram trocadas por ‘cuecas’, ‘chique’ e ‘você’. A questão persiste: quando a mudança estava iminente, será que também se previa a sentença de morte do português correto? Mas a linguagem muda, vai haver sempre palavras que “ficam cristalizadas nos dicionários e nos livros mais eruditos”. 

Para a investigadora, ainda não é possível perceber “se isto é um efeito de moda, se vai ficar ou não”, apesar de assumir que “obviamente está a interferir no uso da língua”. Luzia Pinheiro vê as coisas de forma um bocadinho diferente: “A partir do momento em que [as expressões] passam para a oralidade, para o dia-a-dia e para os dicionários, penso que é uma mudança permanente.” Isto é, não significa que ‘top’ vai fazer parte do nosso vocabulário para sempre e em todos os contextos, mas é toda uma transformação que “vai durar duas ou três gerações, ou até vir uma nova fase que altere”. Estaremos perante um novo paradigma do português? ¯_(ツ)_/¯

Texto originalmente publicado na edição de março da GQ Portugal, disponível aqui.



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