
Varíola dos macacos: número de infetados em Portugal sobe para 153
A maioria dos casos foram identificados na região de Lisboa e Vale do Tejo em homens entre os 19 e os 61 anos
A maioria dos casos foram identificados em Lisboa e Vale do Tejo.
Foram detetatos mais dez casos de varíola dos macacos (Monkeypox) no País nos últimos quatro dias. A Direção-Geral de Saúde (DGS) apresentou o mais recente balanço relativo ao número de infetados na segunda-feira, 6 de junho, e avança que a maioria das infeções confirmadas foram notificadas em Lisboa e Vale do Tejo.
Com os novos casos de infeção pelo vírus Monkeypox, Portugal tem, até ao momento, 153 casos de homens infetados que se encontram estáveis clinicamente, segundo a DGS.
“Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”, confirma a entidade de saúde. Lisboa e Vale do Tejo ainda é a região com maior número de infeções, mas estas também se verificam no Norte e Algarve.
Na terça-feira, 31 de maio, a entidade definiu as regras de abordagem clínica e epidemiológica para casos de infeção. Envolvem abstinência sexual e evitamento de contacto próximo com animais domésticos.
Varíola dos macacos no mundo
Na quarta-feira, 1 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que já foram confirmados mais de 550 casos por varíola dos macacos em 30 países onde a doença não é considerada endémica.
Além de Portugal, Reino Unido, Espanha, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suíça, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Israel, República Checa, Áustria, Eslovénia, Argentina, Irlanda, México, Malta e Emirados Árabes Unidos foram afetados pela vaga de infeções.
Na terça-feira, 31 de maio, a OMS confirmou, igualmente, que os Camarões, a República Centro-Africana, a República Democrática do Congo, a Libéria, a Nigéria, a República do Congo e a Serra Leoa — países onde a varíola dos macacos circula habitualmente há cinco décadas —, detetaram 1.400 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox entre o início de 2022 e meados de maio.
Leia sobre a descoberta, feita em Portugal, que pode ser fundamental para perceber a origem do surto e as causas da rápida disseminação da doença. O artigo sobre as potenciais vacinas que a farmacêutica Moderna está a testar em estudos pré-clínicos também lhe pode interessar.