
José Ferreira, emigrante com cancro que pediu ajuda para voltar a casa, em Braga, morreu na sexta-feira, num hospital de Munique, na Alemanha, cerca de um mês depois de descobrir a doença.
Devido ao avançado estado do cancro no fígado, diagnosticado a 12 de janeiro, o consulado português em Estugarda não chegou a conseguir o repatriamento humanitário do emigrante para junto da família, como estava previsto.
Contudo, “o Consulado-Geral de Portugal em Estugarda, que acompanhou este caso, tem prestado apoio na preparação dos trâmites relativos ao processo de trasladação e mantém contacto regular com a família do cidadão nacional”, garante a Secretaria de Estado das Comunidades Portugueses, ao JN.
Concretamente, o Estado “isentou a cobrança de emolumentos por qualquer documento ou ato consular necessário neste processo e mantém-se disponível para prestar o apoio necessário”.
Segundo a mulher do emigrante, Cristina Vicente, o apoio do Consulado e os donativos que recebeu na sequência do apelo para o repatriamento, serão “suficientes” para pagar os custos dos serviços funerários e a trasladação.
O corpo deverá ser cremado depois de amanhã e, depois, será trasladado para Braga.
Cristina Vicente adiantou que a empresa onde o marido trabalhava, também, “pagou dois ordenados”, que ajudarão a colmatar as dificuldades económicas da família.