
O piloto português Miguel Oliveira (KTM) foi este sábado 11.º classificado na qualificação para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que se disputa domingo no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), com o francês Johann Zarco (Ducati) a fazer a “pole position”.
Depois de ter garantido uma vaga directamente na segunda fase da qualificação, o piloto natural de Almada sentiu dificuldades à medida que a pista foi secando, terminando com o tempo de 1m44,066s, a 2,063 segundos do mais rápido, o francês Johann Zarco (Ducati).
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— SPORT TV (@SPORTTVPortugal) April 23, 2022
O espanhol Joan Mir (Suzuki) parte da segunda posição, depois de ter terminado a 0,195 segundos do gaulês, com o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 0,232 segundos.
Depois da chuva que se abateu esta manhã sobre o circuito algarvio e que permitiu a Miguel Oliveira ser o mais rápido nos treinos livres, o sol começou a espreitar timidamente até à qualificação, disputada em condições de piso seco e com os pilotos a montarem pneus “slicks” pela primeira vez este fim-de-semana.
A quarta sessão de treinos livres, disputada antes da qualificação, permitiu aos pilotos testarem as afinações da corrida, mas ainda foi disputada com a pista molhada.
Nessa sessão, o piloto português, de 27 anos, foi o melhor, 0,804 segundos mais rápido do que o australiano Jack Miller (Ducati). Mas quando se iniciou a qualificação, a pista já dava sinais de estar a secar. Alguns pilotos arriscaram montar pneus lisos, mas pagaram com quedas, pois ainda havia zonas molhadas no asfalto algarvio.
Foi o caso do australiano Remi Gardner (KTM) e do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que teve de ser assistido no centro médico do circuito, com queixas no ombro direito.
Os exames realizados despistaram a existência de fracturas, mas o piloto italiano foi transportado ao hospital de Portimão para exames complementares. O italiano Enea Bastianini (Ducati), líder do campeonato, também caiu e falhou o acesso à segunda fase da qualificação.
Quem passou à Q2 foi o espanhol Alex Márquez (Honda), irmão de Marc Márquez (Honda), e o italiano Luca Marini (Ducati), irmão do italiano Valentino Rossi.
O antigo piloto esteve no circuito português, naquela que é a primeira visita ao paddock depois de ter dado por terminada a carreira no final de 2021.
Rossi é o proprietário da equipa Mooney VR46, pela qual corre Marini e Marco Bezzecchi, e aproveitou a presença do campeonato em solo europeu para acompanhar os pilotos.
Na Q2, fase decisiva da qualificação, Alex Márquez começou por surpreender, estabelecendo o melhor tempo, mas, à medida que a sessão se aproximava do final, a pista ia secando e permitia que os pilotos melhorassem os seus registos.
Marc Márquez chegou a saltar para o primeiro lugar, mas a volta acabaria anulada por ter sido feita sob bandeiras amarelas, causadas pela queda do companheiro de equipa Pol Espargaró.
A mesma situação afectou Miguel Oliveira, que também viu o seu registo cancelado, bem como o do francês Fábio Quartararo (Yamaha), que acabou em quinto.
Ao cair do pano, o espanhol Joan Mir (Suzuki) suplantava Alex Márquez, mas acabaria, também ele, ultrapassado por Zarco, que conquistou, assim, a primeira “pole” da temporada, sétima da carreira em MotoGP. O GP de Portugal é a quinta jornada do Mundial de Velocidade de motociclismo.