
Miguel Oliveira saiu de maca após queda no Grande Prémio de Portugal, em Portimão, a duas voltas do fim, este domingo à tarde. A corrida foi interrompida após o acidente com o piloto português, atingido por Iker Lecuona, que o tentava ultrapassar.
Oliveira não terá sofrido lesões graves, mas vai realizar exames, depois do acidente, que não terá passado de um susto. Os dois pilotos envolvidos no acidente foram assistidos no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, tendo a equipa do português assegurado que Miguel Oliveira estava bem, apesar de ter sido transportado para o centro médico do circuito por precaução.
Mais tarde, em comunicado, a KTM deu conta de que Miguel Oliveira “está a caminho do hospital, para normais exames médicos”, remetendo esclarecimentos para mais tarde, depois de ter dado conta de que o piloto estava bem.
Com um início fulgurante, depois de ter partido da 17.ª posição da grelha, o piloto português conquistou sete lugares em apenas duas voltas. Estava em décimo lugar quando caiu, depois de ter passado pela nona posição.
Francesco Bagnaia, que tinha partido da pole position, venceu a prova, Joan Mir ficou em segundo lugar e Alex Márquez em terceiro.
Com o incidente da corrida hoje, Miguel Oliveira ‘caiu’ da 10.ª para a 13.ª posição da classificação de pilotos, com 92 pontos, a sete do espanhol Alex Rins (Suzuki), que hoje foi oitavo, e a dois do italiano Enea Bastianini (Ducati), nono.
O português, vencedor da primeira passagem da categoria ‘rainha’ pela ‘montanha-russa’ algarvia, em 2020, seguia no ‘top-10’ da corrida, após ter arrancado do 17.º lugar da grelha de partida.
Logo na primeira volta, Miguel Oliveira subiu cinco posições, até ao 12.º lugar, e, na seguinte, ao 10.º, o qual segurou até ser ultrapassado por Rins.
Nas voltas finais, com Bagnaia e Mir destacados nos dois primeiros lugares, Miller resgatou o terceiro lugar, durante grande parte da prova ocupado por Alex Márquez (Honda), que terminou no quarto posto.
“Nesta corrida consegui um bom conjunto para chegar à frente, esperava estar um pouco mais frente. O Bagnaia estava um pouco mais rápido, mas vamos continuar a tentar melhorar”, explicou Mir.
Já Miller realçou a ‘luta’ com Alex Márquez, após gerir o desgaste dos pneus: “Percebi que tinha de acelerar para o passar, consegui, mas apanhei alguns sustos”.
O Grande Prémio do Algarve foi antecedido de um minuto de silêncio, em homenagem ao militar da Guarda Nacional Republicana (GNR), que morreu em serviço no sábado, nas imediações do circuito, num acidente de viação que provocou ainda um ferido grave e outro ligeiro.