
A cadeia de televisão inglesa Sky News anunciou esta quinta-feira que Sir Lewis Hamilton, heptacampeão do Mundo de Fórmula 1, e Serena Williams, tenista cuja carreira conta com 23 vitórias em torneios do Grand Slam, decidiram investir aproximadamente 10 milhões de euros cada na compra do Chelsea, nomeadamente no consórcio liderado por Sir Martin Broughton, antigo presidente do rival Liverpool e da British Airways e um dos candidatos à compra do clube que ainda pertence a Roman Abramovich.
Hamilton e Williams serão os nomes mais sonantes de entre os que acompanham Broughton, mas, de acordo com a televisão britânica, a lista é longa. As duas figuras públicas, estrelas nas suas modalidades, têm-se tornado, nos últimos anos, investidores em diversos projetos. O Chelsea será agora a mais sonante das suas intervenções.
O fundo de investimento Serena Ventures, da estrela do ténis, anunciou recentemente a sua participação na Opensponsorship, uma start up tecnológica, sediada na Grã-Bretanha. Hamilton investiu em várias empresas que estão a dar os primeiros passos, como a Zapp, uma aplicação de entrega rápida de compras, baseada em Londres.
A Sky News diz que as negociações com o grupo de investidores liderado por Sir Martin Broughton duraram várias semanas. Não é apenas a entrada em cena do antigo presidente dos rivais nortenhos do Liverpool a causar estranheza: Lewis Hamilton é um conhecido adepto do Arsenal que, de todos os clubes londrinos, é provavelmente o que mais rivaliza com os blues.
Fonte próxima do grupo terá dito que a junção de Lewis Hamilton e Serena Williams terá sido uma “importante decisão financeira”, tendo em conta “a sua experiência individual em fazer crescer marcas desportivas globais”. A participação da tenista norte-americana contradiz o facto de o consórcio se considerar “100% britânico”, mas essa situação permanece por explicar, até porque Williams está longe de ser a primeira estrangeira a ligar-se ao grupo.
A lista de investidores ao lado de Broughton inclui os Rogers, família canadiana com grandes participações numa empresa de média e telecomunicações, John Arnold, que presidiu à candidatura da cidade texana de Houston a receber jogos do Mundial de Futebol de 2026, ou os Tsai, família originária de Taiwan, dona de duas equipas de basebol.
Não será a primeira vez que desportistas famosos investem em clubes da Premier League. LeBron James, estrela da NBA, é acionista do Liverpool há mais de uma década.