
Os autarcas independentes acabam de ver reconhecido o direito a ter assento na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), organismo que irá ser presidido pela socialista Luísa Salgueiro, a partir de 12 de dezembro. A presidente da Câmara de Matosinhos foi a escolhida pelo líder do PS, António Costa, para suceder a Manuel Machado, o ‘dinossauro’ autárquico de Coimbra que antes da saída abriu a porta aos candidatos sufragados por Grupos de Cidadãos Eleitores (GCE), hoje a terceira força partidária ao nível do poder local. Ao todo são 19 os presidentes de câmara independentes — tantos como os da CDU — e 413 líderes de freguesias, mais 300 dos que as governadas pelos comunistas.
A reivindicação dos independentes em ter representação nos órgãos diretivos da ANMP, até agora feudo exclusivo dos partidos, é antiga, nunca atendida por não serem todos filiados numa estrutura política comum. A entrada de independentes na associação de promoção e defesa dos municípios só foi possível com a sua integração na AMAI (Associação de Movimentos de Autarcas Independentes), “potenciando, em conjunto, a força dos seus eleitores e dos mandatos autárquicos alcançados em todo o país”.
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