
“Pensámos que poderia ter sido uma boa oportunidade aproveitar uma reunião da concertação social [para discutir o PT2030], mas percebeu-se que isso não seria possível”, começou por dizer o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, na apresentação das linhas gerais do acordo de parceria do PT2030.
O ministro explicou que, nos três dias que tinha antes de colocar o acordo de parceria em consulta pública, o Governo queria ouvir os partidos políticos, bem como um conjunto de parceiros territoriais e sociais, mas desvaloriza o facto de os patrões não terem estado presentes na reunião agendada.
“Não atribuo grande importância àquilo que será feito de uma forma ou de outra”, sintetizou Nelson de Souza, assegurando que o Governo vai voltar a reunir-se com os patrões que justificaram a ausência com o abandono temporário da concertação social em desacordo com as alterações laborais anunciadas pelo Governo e que não foram previamente discutidas com os parceiros sociais.
Sobre a nova reunião, ainda não há data fechada mas o ministro referiu que não faz “nenhuma questão se é em concertação social ou em paralelo”. O mais certo é que essa reunião decorra durante a consulta pública em que entrará esta segunda-feira o documento.
Nelson de Souza disse ainda que gostaria “muito” de “ter o contributo das confederações patronais” e que espera que a discussão com os patrões sobre
as linhas gerais do PT2030 possa acontecer “em breve”.