
O pobre João não teve direito à presunção. Desde quinta-feira, o inimigo público número 1 de Portugal é um miúdo de 18 anos que não chegou a matar ninguém, e que nunca saberemos se realmente mataria, mas que foi, entretanto, declarado culpado de querer matar. Donde, toda a sua vida, mais a vida da sua família, mais a vida dos seus amigos, tem vindo a ser exposta na televisão em horário nobre. É caso para perguntar: onde estão os fanáticos da presunção de inocência quando precisamos deles?