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O Banco BPI lucrou 49 milhões no primeiro trimestre, com 28 milhões do quais relativos à operação em Portugal. O resultado consolidado cai 18% em relação ao período homólogo.
A comparação com o resultado homólogo é influenciada pelo facto de se ter incluído no 1º trimestre de 2021 ganhos extraordinários de 23 milhões com a venda de créditos não produtivos.
A impulsionar o resultado do BPI estiveram fatores como as comissões, cuja cobrança subiu 12%. Como um todo, o produto bancário comercial cresceu 4% na comparação homóloga, para 189 milhões de euros.
“A atividade do Banco no primeiro trimestre foi muito positiva, com crescimento dos proveitos, com ganhos de quota de mercado em praticamente todos os segmentos comerciais, ao mesmo tempo que manteve os custos contidos, apesar do forte investimento na transformação digital. O Banco apresenta robustez em todos os indicadores fundamentais: adequada capitalização, baixo perfil de risco e liquidez confortável, o que permite continuar a aumentar o crédito às empresas e famílias e apoiar decididamente a retoma da economia portuguesa”, afirma o presidente do banco, João Pedro Oliveira e Costa.
A 29 de abril, na apresentação dos resultados da casa-mãe do BPI, o espanhol CaixaBank já tinha elogiado a “dinâmica muito positiva” do BPI, com uma “contribuição muito positiva para os resultados do grupo”.
Sobre possível envolvimento em possíveis fusões e aquisições no mercado português, o líder do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, garantiu que o grupo espanhol está “absolutamente concentrado” no crescimento orgânico e não prevê qualquer tipo de aquisições no mercado português nem em nenhum outro.