José Sena Goulão / Lusa
Fácil. Podem até ter havido algumas dúvidas na primeira parte, aquando do golão de Abel Camará e algumas incursões perigosas dos “azuis”, a responderem aos tentos inaugurais dos “leões”, ambos nos primeiros 17 minutos, mas na segunda metade tudo voltou a uma expectável normalidade.
O Sporting corrigiu posicionamentos, anulou as transições contrárias e marcou cedo, no segundo tento de Paulinho na noite.
Pablo Sarabia e Pedro Porro fizeram os outros tentos, e deu tempo para Marcus Edwards estrear-se com a camisola “verde-e-branca”, no seus segundo jogo a contar para a 20ª jornada.
Excelente primeira parte, com golos… e que golos. Aos 17 minutos o assunto parecia completamente arrumado, com Paulinho (11′) a marcar facilmente e Pedro Porro (17′) a arrancar um pontapé forte de fora da área para o 2-0.
Era o pior ataque contra a pior defesa e ninguém esperava, honestamente, uma reacção igual à que a Belenenses SAD realizou, com Abel Camará (21′) a apontar um golo estupendo num remate de primeira.
O Sporting era a melhor equipa, mais madura, dominadora e perigosa, mas os “azuis” iam sempre mantendo Adán em sentido.
Só que a qualidade leonina viria ao de cima perto do intervalo, com Nuno Santos a fazer um cruzamento rasteiro e Pablo Sarabia (45’+2′), que já havia assistido no golo de Paulinho, a carimbar o 3-1 com que se chegou ao intervalo.
O extremo espanhol era o MVP ao intervalo, com um rating de 7.1. Ao golo e à assistência juntou duas ocasiões flagrantes criadas e seis acções com bola na área contrária, máximo até então.
O Sporting corrigiu processos e posicionamento ao intervalo e secou a “fonte” de transições da Belenenses SAD, que deixou praticamente de atacar, enquanto os “leões” passaram a ser ainda mais perigosos.
Aos 47 minutos, Paulinho bisou, de cabeça, após um extraordinário cruzamento de Pedro Porro, e então sim, acabaram as dúvidas sobre o desfecho do encontro.
O encontro estava mais do que decidido e praticamente só deu Sporting até ao final da partida, a controlar todos os momentos de jogo e criar inúmeros lances para marcar, mas a inspiração na finalização andou arredia até ao último apito do árbitro.
José Sena Goulão / Lusa
Melhor em Campo
Após ter estado nas bocas do mundo pelo falhanço ante o Santa Clara, na meia-final da Taça da Liga, Paulinho respondeu aos críticos com personalidade e carácter e não vacilou ante a Belenenses SAD, entendendo, talvez, a necessidade de afinar a pontaria, após a chegada de Islam Slimani a Alvalade.
O ponta-de-lança bisou, nos primeiros minutos da primeira e da segunda metade, e foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 8.5, mercês do bis, nos dois únicos remates que realizou, de sete passes aproximativos recebidos e uma condução super aproximativa.
Resumo
