
No Paços de Ferreira pode não abundar o dinheiro, mas certamente não faltam ideias e, sobretudo, quem as execute. Com amor e talento. Sem olhar aos estereótipos ditados pelos chamados grandes.
Na Mata Real, onde há 71 anos começava a história dos castores, o futuro não emana apenas das novidades vigentes ou da réplica de exemplos vizinhos tantas vezes sem direito à posteridade. Numa recente visita ao estádio pacense, para a cobertura da partida com o Arouca, eis-nos então surpreendidos com a recordação daqueles pequenos magazines com a programação dos jogos, gratuitamente servidos sobre as cadeiras ou em mão. Há muito, aliás, que tal hábito parecia extinto. Mas não. Neste pandémico 2021, alguém se deu ao trabalho de recuperar o que há quatro épocas fora iniciado, já então, note-se, em contraciclo com o que a maioria dos parceiros de estrada ia silenciosamente eliminando.
Ora, o que para uns se terá tornado uma inútil despesa, para outros virou marca e linha de investimento. O gabinete de Marketing e Comunicação do Paços, que conta com cinco elementos e múltiplas energias mentais, aí está para o provar.
«Estes programas gratuitos só não foram executados fisicamente, embora surgissem online, quando os estádios estavam sem adeptos. Mas há quatro anos que os fazemos em todos os jogos da Liga na plataforma digital. Excecionalmente, fizemos um para o jogo com o Tottenham e também foi um sucesso», explica Rui Abreu, um dos responsáveis pelo lançamento da colorida brochura de 20 páginas, já na sua 57.ª edição.
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